sábado, 23 de outubro de 2010

Ontem eu tive um sonho muito louco..

Ontem eu me deitei meio bebado mas me lembro direitinho o que eu sonhei...
é um sonho muito estranho mas que de certa forma mexeu comigo...
Eu me lembro que nesse sonho eu segurava em meus braços um bebê...(muito louco isso), e que eu fazia questão de sempre estar abraçado nele! Pareçe que me bateu um amor paterno sabe? e eu o tratava como meu filho, uma coisinha bem pequena que cabia na palma da minha mão e que me fez chorar quando acordei.
Fico pensando será que eu previ o futuro? não sei direito mas sei que esse tipo se sentimento nunca foi presente pra mim. E hoje eu fico imaginando um alemãozinho correndo na minha volta e eu tendo que dizer: para guri! ushaiuhsiau muito louco isso!
Mas eu penso assim tipo: esse é um pensamento que quando agente é mais novo e é questionado sobre isso agente diz: não não isso não vai acontecer.
E agora pareçe que to começando a entender que preciso estabilizar minha vida para que isso aconteça realmente. Essa vida que levo ( que graças a deus é muito boa ), pareçe começar a me enjoar, sabe? pareçe loucura mas to loco pra conseguir  uma condição melhor e independente para ter um moleque pra abraçar e dizer que é meu, mas com um pouco de medo de que ele tenha o mesmo pensamento sem limites como eu tenho.
Que medo que dá! Mas penso que por pensar nisso acho que estou ficando maduro e corajoso pra realmente ter o que faz um homem e uma mulher feliz que é um filho. Fico imaginando como ele será? e fico loco pra saber se o jeito como vou cria-lo vai realmente faze-lo um cidadão digno!
Bah nem sei!
Sei que ao mesmo tempo que tenho essa vontade, tenho a certeza de que tenho que batalhar a cada dia para que isso aconteça de uma forma pensada e tranquila, nada de precipitação ou acidente.
Tenho certeza que é o tipo de acontecimento que muda a forma rebelde e um pouco desleixada de viver para um cara que ta ficando mais velho e que ainda não achou sentido certo pra vida como eu.
Posso até estar falando bobagem, pois eu ainda apenas imagino isso e não sei o que é ter alguem que dependa do esforço do meu dia a dia para sobreviver.

Esse foi o ultimo sonho que tive e espero que um dia eu tenha a maturidade para suporta-lo e torna-lo real pois é como eu falei antes: agente quando é novo nega esse tipo de pensamento e repudia essa fase da vida que concerteza vai acabar acontecendo!
Espero conseguir ter essa condição e ser bem mais feliz!
Infelizmente já entendi esse sentimento de querer ter um filho e isso acabar não acontecendo aqui na minha casa, a mulher do meu pai (uma pesso ótima) tem problemas cardiácos e acabou perdendo um bebe que lutou 48 dias para sobreviver mas infelizmante isso não aconteceu e eu jamais imaginei que carregaria um caixão tão pequeno no dia em que o sepultamos! Isso doeu muito em todos nós! O pequeno já tinha até nome: João Gonçalves Martins! E foi muito foda essa época! Me lembro que pareçe que ele esperou me conheçer para depois nos deixar, eu fui o ultimo a ir conheçe-lo na encubadora e tipo: cheguei lá e conversei com aquela coisinha bem pequena e frágil por alguns minutos e falei pra ele que me breve ele estaria ao nosso lado correndo e brincando, mas não foi o que aconteceu. Senti ali a dor de sua mãe hoje minha madrasta em ver aquela vida lutar e devido suas condiçoes acabar não sobrevivendo!


Por hoje é isso e sinceramente esse é um relato de quem espera esqueçer tudo de ruim que um dia aconteceu, e que luta para sair de uma vida que se resumi a um certo egoismo e uma certa acomodação de achar que ficar bebendo e fazendo coisas que são prejudiciais a sua própria vida é o bastante!

Bruno Martins!